Um dos trabalhos que tinhamos este período era o de dar uma aula acerca de tabelas geocronológicas e cronostratigráficas e a sua importância no estudo da história da terra. O grupo era constituído por 4 alunas, eu, a Rafaela, a Sara e a Sónia. Para a lecção da aula contamos com o apoio de um power point que serviu de suporte e pode ser visto aqui.
Reflexões:
Tanto as tabelas geoclonológicas como as cronostratigráficas são necessárias para a construção de uma tabela conjunta mais precisa e exacta. Durante muito tempo os cientistas sentiram falta de um elemento (tabela) que combinasse vários tipos de datação e correlacionasse várias vertentes (geológicas e biológicas) para um melhor estudo da história da terra e a sua evolução bem como dos seres nela viventes. As tabelas foram construidas por uma necessidade conjunta de caracterizar e posicionar determinadassequências estratigráficas, establecero ordenamento temporal dos acontecimentos geológicos e biológicos e relacionarem-se uns com os outros. Estes objectivos foram conseguidos através do uso de métodos de datação relativa e física.
A cronostratigrafia conta com não só com os relógios sedimentológicos e paleontológicos, mas também com os métodos de datação físicos e geofísicos, sendo que o primeiro se divide em litostratigrafia e datação por varvitos. Já os gelógios paleontológicos dividem-se em biostratigrafia e a dendrocronologia. A datação fisica e geofísica divide-se ela própria em magnetostratigrafia e em datação radiométrica .
A geocronologia é nada mais do que um complemento às dataçoes cronostratigráficas, pois confere uma dimensao de tempo (idade) a algo físico como as rochas e os fósseis, dividindo-se em geocronologia absoluta e relativa, sendo a primeira mais utilizada. Sendo assim pode-se correlacionar as unidades de tempo cronostratigráricas (eonotema, eratema sistema, série e andar (sendo o último o mais importante por questões de precisão)) com as de geocronologia (eon, era, periodo, época e idade).